domingo, 11 de abril de 2010

MEXIA

Sob o escudo invisível de uma suposta crise internacional que custa a perceber a quem diariamente faz o seu trabalho, vive dele e assiste aos desequilíbrios arrepiantes e imorais da distribuição da riqueza que grassa em todo o mundo, os sucessivos governos vão justificando o sufoco com que o grosso dos seus eleitores e representados têm de viver.
Portugal, que em todos estes anos mais parece o centro nevrálgico desta crise mundial e o local de onde vai surgir a redenção do Mundo, vive assim, ano após ano, asfixiado sob o estigma desta crise virtual em que todos os paises devem a todos e nenhum tem dinheiro.
Desconfio que a ânsia dos americanos em chegar a Marte se deve ao facto de o dinheiro que desapareceu da Terra lá se ter refugiado!
Mas por cá, entre o desemprego que aumenta, os salários que minguam supostamente congelados e os impostos que não são aumentados mas sobem, vamos pagando a factura.
A factura da crise mundial?
Não sejamos tão ambiciosos.
A factura de freeports, tgvs, submarinos, aeroportos, despesas de estado, subsídios a deputados, bónus e gratificações, etc. etc.
Em 2009, António Mexia, limitando-se a exercer as suas funções e obrigações num empresa com capital do Estado e o monopólio do mercado, entre salários e prémios arrecadou nesta pais da crise apenas 3,1 milhões de euros.
Acho que todos devíamos fazer um esforço em 2010.
Se apertarmos um pouco mais a nossa carteira conseguimos que os Mexias deste povo cheguem aos 3.5 milhões.
E isto é só para começar...

1 comentário: