
Como o sucedido ocorreu na Alemanha, e não em Portugal, ainda o jogador não tinha chegado ao seu balneário e já o presidente do clube determinava que o seu acto não ficaria impune.
Não foi considerado relevante as provocações a que terá sido sujeito nem sequer a sua importância na equipa principal do Hamburgo onde é titular indiscutível.
O jogador veio prontamente pedir publicamente desculpa e reconhecer o seu acto irreflectido e aceitou a pesada multa pecuniária imposta pelo clube cujo montante reverteu para causas sociais da cidade.
Entretanto aguarda que a Liga Alemã estipule o seu castigo.
Jogasse em Portugal, ao invés do sucedido, Guerrero sairia desta triste cena como vítima e não como quem cometeu um acto condenável.
Teria o seu clube a defendê-lo cegamente e a considerar que a sua atitude era normal e justificada, teria os seus colegas a convocar a imprensa por ele para realçar a sua postura ética e moral intocável e teria ainda um bando enorme de inócuas criaturas a estudar e discutir o estatuto do espectador de um jogo de futebol.
Pois, irónico o facto de a moral e bons costumes virem da terra que em tempos cometeu o erro de ter um Hitler como líder.
Por cá ainda não evoluímos assim tanto...
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